Olá sejam todos bem-vindos e fiquem à vontade!

DINÂMICAS

ALGUMAS SUGESTÕES DE DINÂMICAS

Apresentação
Dinâmica de Personalização
Objetivos: Provocar saída de si, maior abertura ao outro e conhecimento interpessoal.
Uma caixa de fósforos e algumas perguntas num papelógrafo (por exemplo: nome, de onde é, de que gosta, uma alegria, uma tristeza etc.).



Processo

-Todos em círculo.

-Cada pessoa risca um palito de fósforo e enquanto estiver aceso vai falando de si. Quando o palito apagar, passa a tarefa para outra pessoa,

é que todos participem. Sugestão de questões para a partilha: Como você se sentiu? E fácil falar da gente? Que significado têm para você o fósforo e o fogo? Conseguimos expressar situações mais profundas ou só superficiais? Por quê?



As fotografias

Dinâmica de Personalização

Objetivos: Ampliar o conhecimento de si e interpessoal. Promover a participação de todos com maior espontaneidade.



Material

-fotografias (sejam realistas, não sejam personagens conhecidos, sejam grandes, todas em preto e branco ou todas coloridas).



Processo

• Espalhar as fotografias no chão q convidar as pessoas a circular em volta das figuras fazendo com que cada uma se fixe numa delas, a qual tenha algo com que se identifique.

• Definida a fotografia, cada pessoa pega sua foto e volta ao seu lugar de origem.

• Depois cada participante falará sobre sua escolha espontaneamente, sobre como a fotografia se identifica com ele.

Obs.: Se o grupo for grande, inicialmente pode-se fazer a partilha em dupla ou pequenos grupos. Depois o grupo escolhe uma fotografia com a qual mais se identificou para ser apresentada em plenário.

• Finalmente, avaliar como cada um se sentiu e o que descobriu de novo com a dinâmica.



Dinâmica do coração

Dinâmica de Personalização

Objetivos: Abrir espaços para uma comunicação mais íntima e profunda. Partilhar os sentimentos.



Material

Folha em branco para todos os participantes. Caneta ou pincel.

Processo

• Entrega-se uma folha em branco para cada participante que vai desenhar um coração grande e colocar seu nome fora do coração.

• Divide-se o coração em 4 partes. Na primeira parte do coração, fazer um símbolo que relate um fato importante que sua família realizou (o maior acontecimento). Na segunda parte, desenhar sua maior realização pessoal. Na terceira parte, a coisa mais importante que você pretende realizar nos próximos dois anos. Na quarta parte, enfim, a maior decepção de sua vida.

Em pequenos grupos, partilhar a experiência, expondo o que desenhou.

Se julgar necessário, continuar a partilha em plenário.

No final avaliar a dinâmica, os sentimentos e o aprendizado.



Técnica do desenho

Dinâmica de Personalização

Objetivos: Confrontar o aqui-e-agora em que cada pessoa se encontra sua vivência, sentimentos, expectativas e perspectivas.



Material

Folhas em branco para todos os participantes. Caneta ou pincel atômico. Toca-fitas e fita orquestrada suave.



Processo

• Cada participante, em silêncio, procurará retratar seu momento atual através de um desenho. É importante que se confronte com o conteúdo mais íntimo de seu eu. Seria bom, neste momento, colocar o fundo musical apropriado.

Num segundo momento as pessoas são convidadas a se reunir em subgrupos e aí se apresentarão dizendo o próprio nome, de onde vêm, mostrando o seu desenho, expressando-se acerca de si mesmas.

O grupo escolherá um dos desenhos para ser o seu símbolo, apresentando sua justificativa.

• Partilha em plenário (grupão).

• No final avaliar o que a dinâmica trouxe de novo, em termos de sentimento, experiência e conhecimento.



Obs.: Pode-se pedir para desenhar outras situações, como a família, o próprio grupo etc. E avaliar como estão as relações, onde se desenhou próximo a quem, alguém ficou de fora, alguém foi desenhado/a de modo diferente. Refletir o que isso expressa da própria experiência de vida e aprofundar as questões de fundo.



Dinâmica da pizza

Dinâmica de Personalização

Objetivos: Verificar a capacidade de priorizar assuntos; ver qual a importância dada a cada assunto proposto. Controle pessoal do tempo.



Material

Folha em branco para todos os participantes. Caneta ou pincel atômico.



Processo

• O coordenador propõe temas (assuntos) a serem discutidos pelo grupo. Cada participante é motivado a fazer sua escolha acerca do assunto de maior importância para si.

• Cada assunto será identificado palavra.

•Cada participante desenha, na folha de papel, um círculo, coloca as letras iniciais dos assuntos propostos e, de acordo com as proporções, divide o círculo em partes, ficando a parte maior para o assunto de seu maior interesse, e a parte menor para o assunto de menor interesse.

• Em seguida, cada um poderá mostrar seu desenho para os outros e discutir sobre as várias divisões feitas.

• Descobrir o porquê das preferências por um ou outro assunto.

Exemplo de temas: droga, sexo, namoro, política, afetivitidade e sexualidade, espiritualidade, Bíblia, pais e filhos, educação, eleições, violência, etc...



Eu e a natureza

Dinâmica de Personalização

Objetivo: Conhecimento pessoal e identificação com elementos da natureza.



Material

Elementos da natureza (água, pedras, plantas etc.).



Processo

• O coordenador orienta o grupo, motivando-o à contemplação. Todos deverão contemplar o harmonioso conjunto formado das variadas e ricas expressões da natureza. Neste conjunto, a pessoa procurará um elemento que lhe chame a atenção de forma especial. Apanhando-o, refletirá sobre este elemento: O que fez você escolhê-lo? Que mensagem ele oferece? Por que se identificou com ele? Formam-se grupos de 3 ou 4 pessoas. Partilha-se a reflexão. Como num painel progressivo, unem-se dois grupinhos e amplia-se a reflexão. Nova partilha. Este grupo então escolhe um dos elementos da natureza como seu símbolo e formula ma reflexão ou prece que sintetize as expressões de todos. Cada grupo, através de seu representante, apresenta-se ao grupão, fazendo sua prece ou reflexão.

No final avaliar a dinâmica, os sentimentos, experiências e descobertas do grupo.

Obs.: O mesmo pode ser feito com uma caixa com os mais variados objetos.



Quem sou eu

Dinâmica de Personalização

0bjetivo: Conhecimento pessoal.



Material

Folha em branco para todos os participantes.



Processo

Motivar os participantes a refletir sobre o valor da vida.

Cada um escreverá na sua folha o que pretende ser na vida, bom como seus valores, habilidades, limites. Responder às perguntas: quem sou eu? O que quero ser? Quais as minhas motas? Meus objetivos, ilusões? Quais meus limites? Como atuo para chegar ao meu sonho?

• Terminada a reflexão pessoal, se junta com os outros para comunicar a "radiografia" feita (pequenos grupos).

• Ao final é bom que se comuniquem os sentimentos, ou seja, como cada um se sentiu ao escrever e ao partilhar sobre si, seu eu, seus projetos.



Qualidades

Dinâmica de Personalização

Objetivos: Ressaltar o positivo do grupo.



Material

Folhas de papel em branco.



Processo

• Cada participante recebe uma folha em branco.

• Convida-se o grupo a refletir sobre as próprias qualidades.

• Depois que cada um escreveu suas qualidades em silêncio, entrega-se a todos um alfinete para que prendam a folha às costas.

• Em seguida, todos vão percorrendo a sala e lendo os valores uns dos outros e acrescentando na listagem do companheiro algum valor que se possa atribuir a ele.

• Depois todos retiram o papel das costas e vão ler o que os colegas acrescentaram. Pode-se depois fazer trocas e uns lerem as folhas dos outros.

• No final avaliar o que a dinâmica trouxe de novo, em termos de sentimento, experiência e conhecimento.



Conhecimento pessoal: a cor do sentimento

Dinâmica de Personalização

Objetivos

Identificar os próprios sentimentos e expressá-los, partilhando-os com o grupo.



Material

Guardanapos de cores variadas.



Processo

• Durante os primeiros cinco minutos o animador solicita às pessoas participantes que se concentrem, fechando os olhos, procurando uma interiorização e uma conscientização acerca dos próprios sentimentos do momento.

• Decorridos os cinco minutos, e abrindo os olhos, o animador pede que cada pessoa, em silêncio, escolha um guardanapo, relacionando a cor dele com os sentimentos do momento.

• Prosseguindo, formam-se subgrupos obedecendo às cores do guardanapo, resultando daí grupos numericamente variados.

Cada membro desses subgrupos irá explicar para o seu grupo o relacionamento encontrado entre a escolha da cor do guardanapo e os seus sentimentos do momento, levando para i exercício de 15 a 20 minutos.



Terminada esta etapa do exercício, todos se despedem uns dos outros, e o animador solicita que todos procurem expressar seus sentimentos do momento, através de uma forma ao guardanapo. O importante não é tanto se a forma do guardanapo seja muito exata, mas o que esta forma representa.



A seguir formam-se novos subgrupos, ajuntando os membros pela semelhança das formas dadas ao guardanapo, e durante alguns minutos cada um irá expor ao grupo o SIGNIFICADO DO formato dado.

Desfeitos os subgrupos, seguem-se, em plenário, os comentários acerca da vivência deste exercício.



O espelho

Dinâmica de Personalização

Objetivos: Despertar para a valorização de si. Encontrar-se consigo e com seus valores.



Material

Um espelho escondido dentro de uma caixa. O ambiente deve Brr de silêncio e interiorização.



Processo

• O coordenador motiva o grupo: "Vocês devem pensar em alguém que lhes seja de grande significado. Uma pessoa muito importante para você, a quem você gostaria de dedicar à maior atenção em todos os momentos, alguém que você ama de verdade... com quem estabeleceu íntima comunhão... que merece todo seu cuidado, com quem está sintonizado permanentemente... Entre em contato com esta pessoa, com os motivos que a tornam tão amada por você, que fazem dela o grande sentido da sua vida..." (Deixar um tempo para esta interiorização.)



• Agora vocês vão encontrar-se aqui, frente a frente com esta pessoa que é o grande significado de sua vida.

• Em seguida, o coordenador orienta para que todos se dirijam ao local onde está a caixa (um por vez). Todos deverão olhar o conteúdo e voltar silenciosamente para seu lugar, continuando a reflexão sem se comunicar com os demais.

• Finalmente, faz-se a partilha dos próprios sentimentos, das reflexões e conclusões de cada um. É muito importante conversar sobre os objetivos da dinâmica.



As pedras

Dinâmica de Personalização

Objetivos: Despertar para a originalidade de cada um como pessoa. Descobrir detalhes de sua pessoa que marcam diferenças — somos únicos, originais, diferentes...

Material

Muitas pedras, das mais variadas formas, porém do mesmo estilo para que a sua diferenciação não seja muito facilitada. Toca-fitas e música suave.

Processo

• O coordenador coloca todas as pedras no centro do círculo, de modo que todos possam vê-las. Em seguida motiva o grupo para observar bem cada pedra que está no chão e escolher uma com a qual se identifica por algum motivo (cada pessoa deve escolher a "sua" pedra).

• Assim que todos tiverem feito sua escolha, sugerimos um momento de reflexão pessoal, em que cada um deverá encontrar, na "sua" pedra, suas próprias características pessoais (. Neste momento, coloca-se um fundo musical suave.)

• As pedras deverão então ser devolvidas ao centro do círculo, de modo que todos voltem a vê-las.

Depois de observar novamente todas as pedras, cada um vai jogar a "sua" novamente. (Isso é muito importante. Os detalhes i ajudar. Quem sabe um ajuda o outro, se por acaso alguém [Confundir na hora de pegar a sua entre todas as outras.)

• Finalmente, todos são convidados a partilhar, falando sobre a "sua" pedra, ou seja, sobre si mesmos.

• Encerra-se a dinâmica com uma avaliação, valorizando bastante as descobertas feitas e os sentimentos partilhados.



Valores

Dinâmica de Personalização

Objetivos: Reconhecer seus próprios valores e os valores dos outros.



Material

Cartões onde devem estar escritos valores, os mais diversos.



Processo

• Cada participante recebe um cartão com um determinado valor (de preferência, um valor que ele possa ter); por exemplo: otimismo, alegria, esperança, solidariedade, justiça, gratuidade, partilha sinceridade, honestidade etc.

• Alguns instantes de reflexão pessoal.

• Cada participante vai dizer então se possui ou não este valor apresentado pelo cartão, justificando-se.

• Ao final da dinâmica, é bom que cada um partilhe como se sentiu no correr da dinâmica, bem como os valores que descobriu em si e nos outros companheiros.



Números

Dinâmica de Personalização

Objetivos: Despertar para a originalidade, de cada pessoa como ser único.



Material

Papeizinhos numerados do l ao número de participantes do grupo (sem repetir números).



Processo

• Cada participante recebe um papelzinho com um número qualquer e deve sair procurando outro que tenha número correspondente ao seu.

• Nesta procura, ninguém encontrará seu número correspondente, ou seja, o número de seu parceiro.

• E importante, ao final, discutir sobre a originalidade de cada um de nós. Somos seres irrepetíveis. Devemos respeitar a singularidade do outro e a nossa própria singularidade.

• Avaliar a experiência e os sentimentos.



Dinâmica dos cartões

Dinâmica de Personalização

Objetivos: Descobrir o outro e aprofundar as relações interpessoais. Identificar os fatores que dificultam a interação pessoal. Remover obstáculos, no caso específico do grupo, que distanciam a manifestação de afeto. Acelerar o processo natural do relacionamento entre os membros do grupo.



Material

Cartões de cores variadas, contendo cada um uma provocações para a partilha. Por exemplo:

Cartões azuis:

1. Consegue-se êxito na vida...

2. Trabalhar com alegria significa...

3. Sofrer bastante é...

4. Uma pessoa jamais envelhece se...

Cartões brancos:

1. A beleza de uma pessoa está em...

2. Aprendi muito com o sofrimento quando...

3. Senti que prestei ajuda a alguém quando...

4. Pessoa de quem não quero me esquecer é:

Cartões brancos:

1. Faz bastante tempo que...

2. Um fracasso que transformei em sucesso foi...

3. Uma amizade que me representou grande ajuda foi...

4. Um desafio que venci foi...

Cartões verdes:

1. Mais que ter idade, ser adulto é...

2. Sei que minha limitação foi posta à prova quando...

3. É difícil, mas não é impossível vencer...

4. Uma verdade de que não gostei, mas que me ajudou foi:

Cartões vermelhos:

1. Nada me frustrou mais que...

2. Um professor que, sem saber, me ajudou bastante foi...

3. Quem diria, mas aprendi...

4. De meu pai fica a lembrança...



Processo

• Pura o cumprimento dessa atividade cada participante receberá um cartão contendo quatro experiências a serem relatadas. Caberá a cada participante escolher de uma a três experiências do cartão, com as quais fará um intercâmbio com o grupo.

• São formados grupos de seis pessoas que deverão partilhar experiências e opiniões, sobre temas do cotidiano.

• Os grupos se reúnem para a partilha de experiências por uns vinte minutos.

• Findo o tempo, os grupos são desfeitos e o animador apresenta a todos a proposta de uma discussão voltada para a resposta a três questões básicas:

a) Alguém ouviu alguma experiência que poderá servir-lhe numa eventual oportunidade? Qual? Por quê?

b) Até que ponto foi alcançado os objetivos propostos inicialmente?

c) Como você se sentia no início da dinâmica? E agora?



Conscientização do nome

Dinâmica de Personalização

Objetivos: Conscientizar os participantes do grupo acerca do nome de cada um, sua influência, o modo de usá-lo, os efeitos que tem sobre as percepções, comportamentos e oportunidades individuais. Explorar como as pessoas usam nomes que influenciam sua interação com os outros. Descobrir o que as pessoas sentem acerca de seu próprio nome, e como suas percepções influenciam seu próprio desenvolvimento, oportunidades e relacionamentos.



Material

Um "crachá" para cada participante, com o nome facilmente legível à distância.



Processo

• Cada participante coloca seu "crachá" e o animador apresenta os objetivos do exercício acentuando que discutir e pensar sobre seu próprio nome, num trabalho de grupo, faz com que todos se conheçam melhor e oferece oportunidade para observar como o nome influencia os outros.



A seguir, cada membro participante procura partilhar como os demais do subgrupo seus conhecimentos sobre seu próprio nome, sua origem, significado, sua escolha, seu apelido e mil rãs atitudes que cada um teve ou tem a respeito do nome. Igualmente poderão compartilhar influências, vantagens e desvantagens que sentem na vida a respeito de seu nome, se preferem, ou não, outro nome.



• O animador poderá incentivar os subgrupos, fazendo com «pie sejam abordados aspectos como:

a) Origem histórica ou significado do nome.

b) Como e por que o nome é escolhido.

c) Apelidos (origem se agrada ou desagradam se são carinhosos ou críticos).

d) Atitudes que as pessoas têm ou expressam em relação aos nomes.

e) Influências, vantagens ou desvantagens dos nomes na vida.

f) Se alguém gostaria de ter outro nome, e em caso afirmativo, qual e por quê?...

O animador orienta o grupo para que se torne sempre mais sensível em relação ao nome dos outros, realçando como é importante na comunicação saber usar o nome das pessoas.

Finalmente, avalia-se o exercício.



Obs.: Pode-se fazer também um exercício, em círculo, em que cada pessoa vai dizer o seu nome em voz alta das seguintes formas: como se alguém estivesse gritando por você de longe, depois dando uma bronca ou chamando a atenção, depois chateando ou admirando, e diante de situações das situações concretas da vida, cantando, chorando etc.



Experiência

Dinâmica de Personalização

Objetivos: Os mesmos da dinâmica anterior.



Material

Folhas previamente preparadas, contendo as seguintes questões (ou outras, conforme o momento do grupo que participa):

a) Qual seu hobby predileto?

b) Qual a importância da religião para sua vida?

c) Qual seu envolvimento com a política?

d) O que mais o aborrece na vida?

e) Em quais circunstâncias não é favorável ao divórcio?

f) O que lhe causa grande vontade de viver?

g) Quais, entre suas emoções, são as de mais difícil controle?

h) Escolha uma pessoa do grupo que lhe seja mais atraente.

i) Que alimentos não comeria, mesmo com uma fome colossal?

j) Que traços de sua personalidade consideram mais marcantes?

1) Qual é seu maior problema no momento?

m) Como foi sua infância?

n) Que tipo de personalidade você considera marcante?

o) Quais seus receios em relação a este grupo?

p) Se não tivesse seu nome, que nome escolheria para si mesmo?

q) Quem, neste grupo, você escolheria para ser líder?

r) A que tipo de filme você gosta de assistir?

s) Escolha, entre as pessoas mais populares do Brasil, uma com a qual você mais se identifica.

t) Escolha, entre as pessoas mais populares do mundo, uma com a qual você mais se identifica.

u) Excluindo doença ou morte em família, que tipo de problema pode tirar sua tranqüilidade?



Processo

• Inicia-se o trabalho individualmente: um momento de reflexão pessoal em que cada participante tentará responder a todas estas questões.

Em seguida o animador convida a todos para uma partilha em pequenos grupos.

Finalmente pode-se concluir em plenário, celebrando a experiência feita.



Confiança no grupo

Dinâmica de Personalização

Objetivo: Avaliar o grau de confiança no grupo. Desenvolver o espírito de confiança.



Material

Não é necessário.



Processo

Formam-se pequenos grupos espalhados pela sala. Em cada grupinho uma pessoa de cada vez irá para o centro

e se deixará cair. Os outros membros deverão segura-la antes que caia ao chão. Assim que todos tiverem feito a experiência, partilhar um pouco sobre os sentimentos (segurança/ insegurança, confiança, desconfiança, etc...)

• Em plenário, podem refletir melhor sobre a sensação que experimentaram e sobre o nível de confiança existente, os medos, bem sobre o que fazer para melhorar a confiança no grupo.



Constelação de amigos

Dinâmica de Personalização

Objetivo: Levar cada partipante tomar consciência das relações atuais, percebendo o grau de mútua influência: pessoas que os influenciam e pessoas que são influenciadas por elas.



Material

Papel em branco e caneta para todos os participantes.



Processo

• O animador pede a todos para pegar uma folha em branco e marcar um ponto bem no centro. O ponto significa a própria pessoa. Assim, situando-se no centro, assinalar desde o ponto central da folha, com flechas mais ou menos longas, as pessoas que mais aprecia ou aquelas que mais o apreciam; aquelas que você influencia ou aquelas que influenciam você. Estas relações serão representadas por sinais:

a) -» Flecha com a ponta para fora: pessoas que eu influencio ou que aprecio.

b) <— Flecha com a ponta para dentro: pessoas que me influenciam ou que gostam de mim.

c) <-> Flecha em duplo sentido: relação mutuamente correspondida.

d) <— —> Flecha interrompida: relação quebrada.

e) <—/—> Flecha interrompida com uma barra: relação através de um intermediário.

f) <—#—> Flecha interrompida com um muro: há um bloqueio ou muralha que impede a relação.

• Em grupos de três, cada um partilha com o companheiro o que tentou expressar na sua constelação de relações.

• Em plenário, o coordenador poderá formular questões como estas: Ficou fora da constelação algum dos parentes mais próximos? O que indicam essas omissões ou ausências? Houve adultos na constelação de pessoas indicadas? Houve colegas do grupo? Cada um tem muitas ou poucas relações afetivas? As pessoas que me influenciam ajudam-me na caminhada? etc...

• Finalmente, avaliar o que cada um descobriu de novo e como se sentiu.



Autoconfiança

Dinâmica de Personalização

Objetivo: Avaliar a autoconfiança e a sensibilidade dos diversos sentidos.



Material

Não é necessário.



Processo

• Formam-se duplas com todo o grupo.

• Em cada dupla, uma pessoa fecha ou olhos e a outra a conduz para dar um passeio fazendo-a tomar contado mm a realidade e objetos que a um, sem serem vistos. Se possível, passar por situações diversas, subindo escada, gramado, no meio de cadeiras, tocarem objetos, flores com cheiro etc.

Depois de 5 a 7 minutos, invertem-se os papéis.

No final avalia-se a experiência, descobertas e sentimentos.

Questões que podem ajudar: Como se sentiu? Por quê? Como foi conduzido? Foi capaz de identificar algo? Que importância deu aos diversos sentidos? Quando caminhamos no dia-a-dia deixamos nos tocar pela realidade que nos cerca? Como reagimos diante de situações diversas como, por exemplo, diante de um policial, de um grupo de meninos de rua, num ambiente escuro, quando acaba a energia etc.? O que achou da dinâmica?



A árvore

Dinâmica de Personalização

Objetivo: Conhecimento, apresentação e integração do grupo.



Materiais

• folha de papel em branco para cada participante. Lápis, caneta ou pincel.



Processo

• Cada participante recebe uma folha de papel. O animador motiva para que acompanhem o processo do ïttpnlin e façam por etapas, conforme vai indicando:

a) Desenhe a raiz de uma árvore e coloque aí a data de seu nascimento, o nome de pessoas que marcaram seu passado, acontecimentos marcantes dos primeiros anos de vida.

b) Desenhe o tronco da árvore e nele anote o que faz sempre (em que gasta a vida), a motivação que lhe faz crescer.

c) Desenhe folhas, flores e frutos e neles escreva suas esperanças, sonhos...

d) Dê nome à árvore e escolha outra árvore (colega) com quem irá partilhar o que escreveu, ou seja, a sua árvore (seu eu).

• Depois, quem quiser pode partilhar a experiência em plenário.

• Avaliar a dinâmica, partilhar os sentimentos e as descobertas.



Auto-retrato

Dinâmica de Personalização

Objetivos: Confrontar-se com a auto-imagem. Proporcionar maior conhecimento e aceitação de si mesmo/a.



Material

Papel e caneta ou pincel para todos.



Processo

• Pedir para cada pessoa desenhar a si mesma. Recusar desculpas de que não se sabe desenhar direito ou qualquer outra que seja. O importante é que cada um desenhe como sabe, mesmo que pareça engraçado. Inicialmente reagirão com risadas, mas aos poucos cada um deverá expressar no papel como se vê.

• Quando todos tiverem concluído seu desenho, partilhar em grupos a experiência e o desenho.

No final avaliar como se sentiram fazendo a experiência. (Como é a aceitação do próprio corpo? De que tem vergonha e por quê? Como se sente agora, após ter mostrado o desenho para os outros e partilhado os sentimentos?).



Obs.: Esta dinâmica pode ser repetida, agora desenhando diluem do grupo. A dinâmica também pode ser realizada só com papel. Cada pessoa deverá ir rasgando e/ou dobrando o papel até chegar a uma representação satisfatória de si mesmo ou de alguém do grupo, seguindo o mesmo processo acima.





O helicóptero

Dinâmica de Integração

Objetivos: Promover integração. Tomar conhecimento da realidade de um grupo. Desenvolver trabalhos grupais com agilidade e mobilidade integradora.



Material

Se possível, papéis com as questões a serem discutidas pelos grupos.



Processo

Forma-se um círculo com os participantes, e o coordenador convida todos a fazer um passeio de barco a remo a uma ilha (pode-se também adaptar e substituir o barco pelo trem ou qualquer outro meio de locomoção). Para início de conversa, combina um código como um apito ou palmas... pois toda vez que bater palmas ou apitar todos devem parar onde está escutar, porque haverá uma mensagem importante a ser comunicada. Pare e escute.



Inicia-se o passeio. Todos devem movimentar os braços como se estivessem remando. Em seguida o coordenador anuncia a chegada à ilha e que veio mais gente conosco. Por todos devem passear pela ilha/sala e cumprimentar os demais companheiros com alegria e espontaneidade. E hora do quebra gelo. A história e os passos devem ser recheados de acordo com a criatividade do coordenador.



Quando todos já tiverem se cumprimentado, dá-se o sinal combinado e comunica-se, num tom de gravidade, que houve um maremoto (tremor no mar) e que a ilha corre o risco de ser inundada. Por isso foi solicitado um helicóptero (pode-se dizer a quem foi solicitado, se quiser) para resgatar o grupo. Porém, ele não poderá levar todos de uma só vez. Logo, o grupo deverá se organizar com rapidez para ser salvo, seguindo atentamente a orientação do coordenador. E as orientações são as seguintes (podendo ser adaptadas de acordo com o grupo e sua realidade):



1. O helicóptero chegou. Ele levará 5 pessoas que deverão ir conversando sobre as seguintes questões: seu nome, nome do grupo a que pertence e significado do nome, nome da comunidade onde mora e atua qual seu ideal. (Juntem-se rapidamente porque o helicóptero está de partida...) Após 2-3 minutos, percebendo que alguns grupinhos já estão concluindo, dá-se novamente o sinal. Todos devem parar onde estão e escutar.



2. Diz-se que o helicóptero voltou e agora só levará pessoas parecidas, semelhantes (deixar que cada um estabeleça os critérios de semelhança), e que deverão ir conversando sobre as seguintes questões: nome, o que faz na comunidade, se estuda, o quê, onde, se trabalha, em quê, o que gostaria que fosse tratado na reunião/encontro/curso.



3. Após o sinal o coordenador comunica que o helicóptero voltou para mais uma viagem e só levará pessoas do mesmo tamanho ou cor. E devem ir conversando: Como se sente aqui? Por que veio? Como está organizada a pastoral em sua paróquia/diocese? etc. Aqui começa a lançar questões mais ligadas ao tema a ser estudado para um aquecimento e levantamento da realidade.



4. O helicóptero voltou novamente. A situação ainda é grave. Por isso, desta vez só levará pessoas que ainda não se encontraram, e no máximo 5 pessoas. Elaborar algumas questões de interesse para conversar no grupo.



5. Um último sinal. O coordenador comunica que recebeu nova informação dizendo que o mar está calmo e que agora devemos nos retirar de barco mesmo. Mas alguns barcos foram levados pelo mar. Por isso devemos embarcar de dois em dois, com a condição de que seja a pessoa que menos se conhece. Deve embarcar e voltar para o ambiente de trabalho conversando sobre o que achou da dinâmica, evitando, assim, que se formem panelinhas.



• Avaliar a experiência. Algumas questões como sugestão: (Como se sentiu? O que achou da dinâmica? Como foi o espírito de iniciativa e agilidade? Como se nos sentiram diversos grupos? Alguém ficou sobrando? Questões que podem ter aparecido: rejeição da cor, do tamanho, da gordura. Quais foram às dúvidas a respeito das questões abordadas? Quais foram às expectativas etc. A dinâmica possibilita um primeiro retrato da realidade do grupo.



A camiseta

Dinâmica de Integração

Objetivos: Conhecimento mútuo. Levantamento da realidade.



Material

Alfinetes ou fita adesiva para colar; pincéis ou canetas; folhas de jornais ou papel de computador (grande); tesoura.



Processo

• Cada participante pega seu jornal (ou outro papel) e confecciona uma camiseta para si, na qual deve escrever: a) seu nome, b) que trabalho faz, c) onde trabalha, d) se gosta do trabalho que faz etc., contanto que cada um possa desenhar ou escrever algo que caracterize sua vida. Pode-se também abordar outros aspectos da vida, como estudo, lazer, moradia, família etc.

Prega-se a camiseta no corpo e circula-se pela sala para cada um ler o que o outro escreveu ou desenhou.

• Conversa-se dois a dois ou três a três sobre o que está escrito ou desenhado nas camisetas. É bom que

cada um possa partilhar sobre o que escreveu ou idealizou.

• Algumas questões para motivar a partilha: O que observou? Qual é a nossa realidade? Como nos sentimos como trabalhadores? Como podemos nos ajudar mutuamente nestas questões tão fundamentais em nossa vida?



Duplinhas rotativas

Dinâmica de Integração

Objetivos: Além do objetivo de integração, através do diálogo, esta dinâmica serve para uma rápida troca de idéias e informações entre os membros do grupo, sobre um assunto estudado ou que deverá ser discutido em seguida.



Material

Não é necessário.

Processo

• Todos os participantes devem se sentar em círculo, onde será feita a contagem. Os números ímpares formam um círculo interno, de frente para o número par seguinte ao seu, que fica no círculo de fora.

• As duplas sentam-se de frente: o círculo externo voltado para dentro e o interno voltado para fora.

• Cada dupla dialoga (entrevista recíproca, troca de informações, bate-papo informal) durante cerca de dois minutos.

• A cada dois minutos, dá-se um sinal e os membros do círculo externo avançam um lugar, continuando o diálogo com o outro companheiro, até completar a volta e todos passarem por todos.

• Completada a volta, reconstitui-se o grande círculo e passa-se à avaliação do exercício. E importante que cada participante possa expressar livremente suas impressões.



Autógrafos

Dinâmica de Integração

Objetivo: Apresentação e conhecimento mútuo.



Material

Papel para cada participante e canetas.



Processo

Todos recebem um pedaço de papel onde escrevem seu nome de modo bem legível.

Cada participante se movimenta pedindo autógrafos aos demais.

Partilham-se, em seguida, quantos autógrafos cada um conseguiu.

• À medida que vão lendo os nomes autografados, devem apresentar os autores dos autógrafos ao grupo.

• É importante despertar para o fato de que nem sempre se lembrar de todas as pessoas autografadas. Isto significa que estávamos preocupados em colher muitos autógrafos e não em saber quem é quem. Alguém se preocupou mais em dar autógrafos? Por quê?

• Avaliar o que isso tem a ver com nosso dia-a-dia e que importância dá a cada tipo de pessoas. Quantas vezes corremos atrás de pessoas importantes e não nos preocupamos com quem está ao nosso lado?



Pessoa-palavra-lugar

Dinâmica de Integração

Objetivos: Facilitar comunicação interpessoal e conhecer a ideologia e valores que predominam no grupo.



Material

Não é necessário.



Processo

O coordenador motiva o grupo para que cada um pense e escolha: a) uma pessoa, b) uma palavra, c) um lugar.

• Minutos de silêncio. Em seguida, partilhar dois a dois; depois, quatro a quatro, quando irão escolher (entre os quatro) apenas uma pessoa, uma palavra, um lugar.

• Cada grupo de quatro leva para o plenário o que escolheram. Finalmente, deve-se concluir a dinâmica "elegendo" a pessoa, a palavra e o lugar mais significativos para o grupo.

• Refletir sobre as conclusões, chamando a atenção para o tipo de pessoa, palavra e lugar que o grupo escolheu. Nossas escolhas manifestam muito de nós.



Os bonecos

Dinâmica de Integração

Objetivos: Contatar dificuldades em lidar com o diferente no grupo. Despertar para a acolhida e a integração do outro como diferente.



Material

Vários bonecos desenhados e recortados em cartolina, de maneira que tenhamos cada peça (parte do corpo) separadamente. Algumas peças de cores diferentes, bem diferentes!



Processo

• Cada participante deve receber uma peça para formar os bonecos. Na própria formação dos bonecos, o grande grupo será organizado em pequenos grupos (de acordo com o boneco formado) para partilhar a experiência.

• Como existem bonecos de cores diferentes, aqueles que receberem peças de cores muito diferentes, certamente, ficarão meio sem lugar, procurando outro boneco para se encaixar. Porém não irão encontrar.

• Alguns bonecos serão formados com peças diferentes mesmo. E qual é o problema?

• O coordenador deve estar atento para todas as manifestações de discriminação e dificuldade para lidarem com as peças diferentes.

• Ao final, partilhar o que sentiram o que isso tem a ver com nossa vida e o que aprendemos com essa dinâmica.



Memorizar nomes

Dinâmica de Integração

Objetivos: Memorizar os nomes dos membros de um grupo. Integrar melhor o grupo favorecendo o conhecimento mútuo.



Material

Não é necessário.



Processo

É bom que todos estejam em círculo.

Cada um dirá seu próprio nome acrescentando um adjetivo que tenha a mesma inicial do seu nome. Por exemplo: Roberto risonho.

O seguinte repete o nome do companheiro com o adjetivo e representa-se acrescentando um adjetivo também ao próprio nome. E assim sucessivamente. Por exemplo: Roberto riso, Nair neutra, Luzia linda, Inácio inofensivo, Marcial noreno, Adaílton animado, Necilda nova, Teresinha ternu-ini, Ana alegre...

Ao final partilha-se a experiência: como cada um se sentiu ao dizer o próprio nome, o adjetivo etc.



Jogo do conhecimento biográfico

Dinâmica de Integração

Objetivo: Ajudar as pessoas do grupo a se conhecer.

Processo

Durante três minutos, deverão adivinhar a biografia de um dos membros participantes. Poderão adivinhar algo sobre infância, adolescência, pais, lugar de nascimento, educação, interesses e os atuais hobbies, estado atual da sua família, emprego, experiências, habilidades etc. Todos os participantes, durante uns três minutos, procurarão colaborar na adivinhação.

• No final dos três minutos a pessoa interessada terá outros tantos minutos para comentar até que ponto as adivinhações foram acertadas.

• A seguir será focalizada outra pessoa, continuando o exercício enquanto o tempo permitir.

• Ao final, partilham-se os sentimentos bem como a importância desta experiência.



Pôr-se na pele do outro: o espelho

Dinâmica de Integração

Objetivos: Conscientizar as pessoas acerca da dificuldade que existe em compreender os outros. Mostrar que a falta de comunicação é muitas vezes um problema de falta de compreensão.



Material

Papel em branco e caneta.



Processo

• O animador explica inicialmente o que se entende pela expressão: "Pôr-se na pele do outro". Como é o outro, na própria pele? Como compreendê-lo para melhor comunicar? etc.

• Em continuação, o animador pede que se formem subgrupos de dois, para poderem vivenciar a situação de "espelho" com o parceiro. Este exercício tem três fases:

a) O parceiro A procura executar uma ação (pentear o cabelo, escovares dentes, sorrir, dançar, vestir-se, tomar café, trabalhar em escritório, escrever uma carta etc.), e o colega B o imitará em todos os gestos, com o seu ritmo, suas emoções e com toda a precisão.



b) Invertem-se os papéis. O parceiro B começa a ação e o A o imita em tudo.

c) Nessa terceira fase, é sempre a situação do espelho. Após algum tempo de concentração de um sobre o outro, cada um procurará ser, ao mesmo tempo, aquele que inicia o gesto e fará a vez do espelho, imitando os gestos do outro. Ninguém saberá o que irá acontecer. Observe-se que as duas pessoas farão ao mesmo tempo as duas coisas.



• Finalmente, as duas pessoas comentarão a experiência vivida, pondo em comum as seguintes observações: a) como se sentiu e a dificuldade de estar atento durante todo o tempo; b) a concentração sobre o outro; c) o gesto externo, revelando o movimento interno; d) quem tomou a iniciativa de um gesto e quem imitou; e) o que aprendeu com o exercício e o que isso tem a ver com nosso dia-a-dia.



O desejo mágico

Dinâmica de Integração

Objetivos: Identificar as preocupações e os interesses mais importantes do grupo, como base para uma maior compreensão e programação.



Material

Papel e caneta. Quadro-negro e cartolinas.



Processo

• O coordenador formulará a seguinte pergunta: "Escreva três coisas que são mais importantes em relação a este grupo". Em outras palavras: "Quais as três últimas coisas que você deixaria em relação a este grupo?"

• Durante cinco a oito minutos todos responderão, por escrito, a esta pergunta. A seguir o coordenador perguntará: "Se tivessem um desejo mágico e pudesse mudar três coisas em relação a este grupo, o que mudariam?"

• As respostas devem ser colocadas no verso da folha, usando para isso mais cinco a oito minutos. Na discussão que seguir, todos poderão pronunciar-se, em primeiro lugar, sobre os aspectos que não podem mudar que já são positivos e é importante conservar em relação ao grupo. E, logo após, sobre o desejo mágico.

• Discute-se, a seguir, sobre as coisas que precisam e podem ser mudadas imediatamente no grupo.

• No final avaliam-se os sentimentos e os encaminhamentos feitos para melhorar a vida do grupo.



As cinco frases

Dinâmica de Integração

Objetivos: Conhecer as lideranças. Observar iniciativas. Observar atitudes de partilha, abertura, colaboração, participação e outras...



Material

Fichas em branco e envelopes contendo fichas, previamente preparadas, com fragmentos de frases ou partes de um cartaz cortado/retalhado. Cada frase em uma cor diferente. Por exemplo:

a) Na amizade, / só / permanece / o que é / repartido (cada fragmento deve estar escrito numa ficha/pedaço de papel).

b) Eu / sou / aquilo / com que / estou comprometido.

c) Para compreender / as pessoas / devemos tentar escutar / o que elas / não estão dizendo.

d) As pessoas / precisam / uma das outras / como o peixe / precisa da água.

Obs.: As frases devem ser de acordo com o interesse e a necessidade do grupo.



Processo

• O animador convida um grupo para observar. Este grupo deverá estar atento às atitudes de cada pessoa durante a dinâmica (liderança, primeira pessoa e outras que colocam em comum suas fichas, tipo de participação de cada um dos membros do grupo, atitudes observadas de entusiasmo, comunicação, colaboração, interesse, criatividade, perseverança, estímulo, desinteresse, impaciência, dependência, individualismo etc.).

• Cada pessoa recebe um envelope contendo cinco fichas, sendo cada ficha de frases diferentes.

Formam-se grupos e cada grupo deverá formar tantas frases quantos forem os participantes do grupo (se o grupo é de cinco, deverão formar cinco frases, e assim por diante).

• Assim que cada grupo formar suas frases, estas deverão ser escritas numa outra ficha em branco e entregues a um representante do grupo que apresentará as frases ao plenário.

• Apresentadas as frases, o animador dá a palavra ao grupo de observadores para que digam o que observaram no decorrer do trabalho de grupos.

• Ao final, todos poderão partilhar como se sentiram e avaliar a dinâmica, bem como o que ela revelou de cada participante.



O intruso

Dinâmica de Integração

Objetivos: Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse. Sentir a alienação, o isolamento, a solidão, a sensação de estar excluído do grupo.



Material

Não é necessário.



Processo

• O animador escolhe de cinco a sete pessoas que serão identificadas como "de dentro" e que ficam de pé, no centro do grupo, formando um círculo apertado com os braços entrelaçados. Tanto podem ficar viradas para dentro como para fora.

• A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o “intruso" e que deverá tentar entrar no círculo da maneira que puder, enquanto os componentes do círculo procurarão conservá-lo fora.

• O "intruso" tentará abrir o círculo e tomar seu lugar ao lado dos outros como um membro regular, podendo o animador indicar outro membro como “intruso", já que essa atividade costuma despertar prende empatia.

No final do exercício, os “intrusos” e os outros membros, que funcionaram como observadores, farão os comentários acerca da experiência. É importante observar se os intrusos tentaram entrar no grupo usando a força ou o diálogo. Avaliar a dinâmica perguntando, dentre outras coisas: Como se sentiram? O que isso tem a ver com nossa vida? O aprendemos com esta experiência?



Dinâmica do peitoral

Dinâmica de Integração

Objetivo: Congraçamento.



Material

Crachás contendo letras grandes. Cada crachá deve trazer uma letra diferente e um cordão ou pedaço de barbante para ser amarrado e pendurado no pescoço. Prêmio para o grupo vencedor.



Processo

. Cada participante receberá um crachá com uma letra.

. As pessoas deverão criar grupos espontâneos, formando palavras ou frases.

Quem formar primeiro uma palavra ou frase deverá ser premiado.

O grupo que não conseguir formar nada poderá pagar uma prenda.

Cada grupo deve tirar uma lição de vida a partir da experiência feita e da palavra ou frase formada.



No final, avaliar a experiência: O que isso tem a ver com a nossa vida e a vida de nosso grupo? O que aprendemos de novo? Todo mundo participou? Como foi o espírito de iniciativa? Quem e como liderou?



Trocando os crachás

Dinâmica de Integração

Objetivos: Conhecer os integrantes do grupo, "quebrar o gelo", chamar à participação e ao movimento.



Material

Crachás para todos, contendo os nomes de cada um.



Processo

• No início do encontro, distribuem-se os crachás normalmente, de forma que cada um receba o seu próprio nome.

• Após algum tempo, recolher novamente os crachás e colocá-los no chão, com os nomes voltados para baixo. Cada um pega um para si; caso pegue o próprio nome, deve trocar.

• Colocar o crachá com outro nome e usá-lo enquanto passeia pela sala.

• Enfim, procurar o verdadeiro dono do nome (crachá) e entregar a ele seu crachá. Aproveitar para uma pequena conversa informal; procurar conhecer algo que ainda não conhece do colega.

• Partilhar a experiência no grande grupo. Avaliar a dinâmica.



Aceitação e rejeição

Dinâmica de Integração

Objetivos: Sensibilizar os participantes para os sentimentos e necessidades das outras pessoas. Analisar a interação numa experiência.



Material

Não é necessário (apenas sala com cadeiras).



Processo

• O animador discute com o grupo uma situação concreta e vivenciada por todos, em que tenham de planejar e procurar recursos para a execução. Define-se que tipo de grupo seria, como se chamaria, qual o papel dos assessores e qual o assunto a ser discutido. Caso o grupo seja muito numeroso, é bom dividi-lo em grupos menores. Pode-se escolher alguns como observadores.



• Cada grupo escolhe os dois assessores e pede-se que saiam da sala para combinarem entre si como atuar.

• Cada grupo, na sua vez, vai chamar dois assessores e tentam resolver com eles a questão.

• Os assessores deverão ser tratados de maneira distinta: um será sempre favorecido, acolhido, respeitado e admirado (a este o grupo deve fazer perguntas); o outro deve ser rejeitado em tudo o que falar (a este o grupo tenta tratar com a maior indiferença possível).



• Voltam os assessores escolhidos e começam as perguntas.

• Os observadores prestam atenção quanto às reações dos assessores, bem como às reações dos participantes.

• O animador passa pêlos subgrupos para ajudar se for necessário.

• A experiência termina quando houver dados suficientes para avaliar e discutir. Tomar cuidado para que os assessores não desconfiem de que houve alguma combinação quanto à maneira de serem tratados.



• Partem então para a discussão em plenário, onde todo o grupo deverá se manifestar:

a) Os observadores dizem o que observaram sobre cada um dos assessores.

b) O animador pergunta aos assessores como se sentem, como se sentiram envolvidos, como viram a situação etc.

c) Provoca-se a discussão do grupo sobre o que se passou. Tenta-se estabelecer um paralelo entre as duas situações.



d) O animador orienta a discussão para o aprofundamento de como uma pessoa age ante a percepção de aceitação ou rejeição de um grupo ou mesmo da sociedade, consciente ou inconscientemente.

e) Deve-se salientar o papel desses sentimentos nas atitudes pessoais no grupo e na vontade de cooperar com o grupo.

f) E importante respeitar os sentimentos e necessidades dos outros se desejam cooperação e colaboração.

• Avaliar a dinâmica.



Narciso

Dinâmica de Integração

Objetivos: Conhecer melhor os membros do grupo. Identificá-los a partir de suas iniciativas.



Material

Folhas de papel em branco para todos os participantes, lápis ou caneta.



Processo

• Cada participante receberá uma folha em branco e, à ordem do animador, completará a frase: "O que eu faria se...", deixando em aberto, sem resposta.

• Em seguida, todos devem deixar seu papel no chão, com o verso virado para cima. Mistura-se tudo e cada um deve pegar novamente um papel para si.

• Sem olhar o que já está escrito do outro lado, procurar dar uma resposta para sua própria pergunta, ou responder como quiser.



• Finalmente, cada um poderá ler primeiramente a pergunta, e depois a resposta que há no verso. Certamente não coincidirá, mas o grupo deve tentar reconhecer o autor daquela questão.

• Em plenário, partilha-se a experiência, salientando as dificuldades encontradas para identificar os companheiros e as descobertas feitas com a dinâmica





Rótulos

Dinâmica de Integração

Objetivos: Questionar a facilidade com que rotulamos as pessoas, tentando julgá-las menos por seu conteúdo intrínseco e pessoal do que pela eventual "embalagem" simbolizada por seus trajes, hábitos, família, situação intelectual ou social etc.



Material

Crachás que sejam como rótulos para os participantes, com os seguintes dizeres:

a) Sou engraçado: ria.

b) Sou tímido: ajude-me.

c) Sou surdo: grite.

d) Sou mentiroso: desconfie.

e) Sou criativo: ouça-me.

f) Sou pouco inteligente: ignore-me.

g) Sou muito poderoso: bajule-me.



Processo

• Os participantes são divididos em grupos de cinco ou seis elementos.

• Cada participante receberá seu rótulo já colado na testa (de modo que ele não o leia antes nem durante a dinâmica).

• Motivar todos a discutir soluções possíveis para algum problema determinado, contanto que, durante a discussão, leve em consideração o rótulo que cada um está usando.

• Discutir o tema proposto, considerando o outro a partir do rótulo.

• Concluir a experiência avaliando e partilhando os sentimentos vividos e o que isso tem a ver com nossa vida, como rotulamos as pessoas e como melhorar nossa comunicação.



Opção de valores

Dinâmica de Integração

Objetivo: Examinar a escala de valores pessoais.



Material

Preparar para cada participante uma listagem das questões abaixo. Caneta ou lápis.



Processo

• Entregar a cada participante uma listagem das questões abaixo. Caberá a cada participante a resposta de todas as questões, colocando o número l na opção mais significativa, o 2 e o 3 nas seguintes, e o 4 na menos importante

Mais importante na amizade...

() lealdade () generosidade () honestidade () confiança

b) Receber inesperadamente dez mil dólares...

() poupança () doações () viagem () compras

c) Bem mais perigoso para um jovem...

() alcoolismo () droga () prostituição () isolamento

d) Se pudesse mudar completamente, escolheria morar...

() aqui mesmo () fazenda () outra cidade () em outro país

e) Se pudesse, escolheria agora para você... () beleza física () muito mais dinheiro () muitas amizades () amor

f) Quando tem consciência de seu erro preocupa-o mais...

() seu desapontamento () o desapontamento dos seus familiares () o desapontamento dos colegas () o fato de ter de melhorar

g) Melhor professor em sua opinião...

() grande conhecimento e pouca didática

() muita didática e poucos conhecimentos

() muita experiência e razoáveis conhecimentos

(() deixar a gente à vontade h) O que prefere...

() solidão () poucos amigos

(() muitos amigos () um só amigo pra valer i) É bem mais agradável...

(() televisão () aparelha de som () cinema () discoteca j) Em uma separação do casal vale mais...

() ficar com os filhos

() dar aos filhos o direito de opção

() lutar persistentemente pela reconciliação

() deixar tudo e ir embora.



• Depois de alguns minutos de silêncio, em que cada um respondeu pessoalmente, formar pequenos grupos para a leitura das respostas e análise das preferências (15 a 20 minutos).



• Finalmente, em plenário, abrir um painel global para discussões. Usar o toque ou sinal que indicará a passagem de uma etapa para outra.



Penso-sinto-ajo

Dinâmica de Integração

Objetivos: Favorecer, aos participantes de um encontro que não se conhecem, um rápido relacionamento que dissolva as tensões e facilite a comunicação e a integração.



Material

Para cada participante, folhas com o desenho de uma pessoa envolvida numa faixa contendo os seguintes dizeres: Eu penso (sobre a cabeça), Eu sinto (sobre o peito), Eu ajo (sobre as pernas). Caneta.



Processo

• Após uma técnica de mistura dos participantes para quebrar as panelinhas, o animador entrega para cada participante o desenho da pessoa (penso-sinto-ajo). Em duplas, deverão conversar o que quiserem em relação ao tema do desenho.

• Cada um escreve o que conseguiu captar do outro, como percebeu o outro, em relação ao que ele pensa-sente-age. Em mais ou menos 5 minutos.

• Em seguida, cada dupla escolhe outra dupla que ainda não conhece para formar um quarteto. Um apresenta o outro em cada dupla; dialogam sobre o mesmo tema anterior (10 a 15 minutos) e escrevem o que ouviram.

• Depois disso, cada quarteto procurará outros quatro, de preferência pessoas desconhecidas: serão oito. Uma pessoa apresenta as outras do quarteto: o mesmo ocorrerá no outro. Dialogam. Ninguém apresentará a si mesmo. Se for possível, usar o toque ou sinal que indicará a passagem de uma etapa para outra.

Avaliar a dinâmica com questões do tipo: O que sentiu durante a dinâmica? O que aprendeu com os colegas? Como se sentiu ao falar de si? Como se sentiu ao escrever sobre os colegas?



Os outros e o espaço

Dinâmica de Integração

Objetivos: Procurar sentir o espaço, entrar em contato com os outros membros do grupo. Relacionar-se com as outras pessoas do grupo.



Material

Equipamento para fundo musical.



Processo

• O animador pede a todos os participantes do grupo que se aproximem uns dos outros, assentando-se no chão. Coloca-se um fundo musical adequado.

• Em seguida ordena que todos fechem os olhos e, estendendo os braços, "procurem sentir o espaço do grupo": todo o espaço diante deles, por cima das cabeças, atrás das costas, por baixo, e em seguida tomar consciência do contato com os demais ao passar por cima uns dos outros e se tocarem.

• O exercício continua durante cerca de 5 minutos, dando oportunidade ao animador para observar as reações dos participantes, como alguns preferem definitivamente permanecer no próprio espaço e consideram uma intrusão alguém interferir nele.

• Observam-se ainda como outros se mostram mais relutantes em introduzir-se no espaço dos vizinhos, temendo não serem desejados, enquanto outros ainda procuram as pessoas e apreciam o contato físico.

• Finaliza-se o exercício colhendo as reações dos participantes, através da verbalização.



Técnica do encontro

Dinâmica de Integração

Objetivos: Estabelecer uma comunicação real. Auxiliar os participantes a se tornar conscientes de sua verdadeira reação uns em relação aos outros, através do uso dos sentimentos em todo o corpo.



Material

Equipamento para fundo musical.



Processo

• O animador convida três casais ou duplas para ficarem de pé, num canto da sala. Depois convida duas destas pessoas para que fiquem de pé, uma em cada extremidade da sala, silenciosas, olhando-se nos olhos e andando muito lentamente, uma em direção à outra. Coloca-se um fundo musical adequado.

• Sem nada haver planejado, quando as duas pessoas se encontrarem bem próximas uma da outra, deverão fazer o que quer que sintam impelidas a fazer.

• Poderão continuar o encontro durante o tempo que quiserem.

• Terminado o encontro, o exercício prossegue, com outros dois, caso seja necessário.

• No final da experiência, seguem-se os comentários, não só dos protagonistas, como dos observadores.

• Avaliar a técnica e como isso acontece em nossa sociedade, em nosso dia-a-dia.



Exercício de bombardeio intenso

Dinâmica de Integração

Objetivo: Expressar sentimentos positivos, de carinho e afeto para com uma pessoa.



Material

Não é necessário.



Processo

• O animador inicia explicando ao grupo como a afeição se baseia na formação de ligações emocionais. Geralmente é a última fase a emergir na evolução do relacionamento humano, após a inclusão e o controle, conforme a teoria de William C. Schutz. Na fase da inclusão, as pessoas têm de encontrarem-se umas com as outras e decidir se continuam seu relacionamento. Os problemas de controle exigem que as pessoas se confrontem umas com as outras e descubram como desejam relacionar-se.

Para prosseguir a relação, cumpre que se formem ligações afetivas, e elas têm então de abraçar-se, a fim de que se crie um vínculo duradouro.

• Feita esta explicitação ou outra semelhante, o animador pede aos participantes para formar dois círculos iguais: um voltado para fora e o outro voltado para dentro, de tal modo que as pessoas fiquem umas de frente para as outras.



• O círculo que se encontra no centro fica parado, podendo as pessoas permanecer no círculo ou sair dele, ou ainda ficar de costas. Os membros podem fechar os olhos, se quiserem.

• As pessoas que estão no círculo de fora vão circulando pela esquerda e manifestando sua afeição e carinho a cada pessoa do círculo interno.

• O impacto é mais forte quando cada um se coloca diante da pessoa, toca-a, olha nos olhos e lhe fala diretamente — é uma outra maneira de realizar o exercício.

• Avaliar a dinâmica perguntando às pessoas: O que sentiram? Por que agiram assim? O que isso tem a ver com o dia-a-dia?



Obs.: Pode-se também deixar o grupo livre, circulando pela sala e acariciando as pessoas sem nenhuma formalidade. Assim a espontaneidade pode ser maior.



Círculo de relações

Dinâmica de Integração

Objetivos: Fazer perceber a importância de um espaço próprio. Despertar as pessoas para os seus critérios de inclusão e exclusão dos outros em seu círculo de relacionamento. Perceber o quanto de nossa vida é gasta em manter os outros fora.



Material

Papel e caneta para todos



Processo

• O animador explica a técnica, pedindo a cada pessoa que desenhe um círculo e escreva o que/quem colocaria dentro e o que/quem deixaria de fora do círculo.

• Dá-se um tempo para cada pessoa desenhar o círculo e escrever.

• Partilha-se a experiência: O que/quem foi colocado dentro? O que/quem ficou de fora? Como se sentiu? Esta partilha será feita em pequenos grupos.

• Depois refletir o texto abaixo: "Qual o tamanho do círculo?"

• Em plenário, avaliação geral da dinâmica.





Texto: “Qual o tamanho do circulo”

Quanto tempo da nossa vida é gasto em manter os outros fora dela. Quartos e casas particulares; clubes e escritórios particulares; estradas e praias particulares – em todos os objetivo é o mesmo: “Isto não é propriedade sua. É minha. É proibida a entrada”.

Naturalmente, num certo sentido, todos têm necessidade de um circulo que mantenha o mundo a distancia. Todos nos somos porcos-espinhos e nossos espinhos são menos incômodos se temos um pouco de espaço em volta de nós.

Mas há outro sentido em que o tamanho de um ser humano pode ser medido pelos círculos que ele traça para envolver o mundo. Algumas pessoas são demasiado pequenas para traçar um circulo maior que elas próprias. A maioria vai um pouco mais longe e inclui suas famílias. Outras ainda traçam a linha nas bordas de seus grupos sociais ou partido político, sua própria raça ou cor, sua própria religião ou nação. São muitas as pessoas que possuem a grandeza de interesse e de compaixão para lançar um circulo suficientemente grande para envolver a todos.

Quanto maior é o circulo, maior é a pessoa. E quanto menor, mais mesquinha é a pessoa. Uma pessoa forte não tem medo de outra diferente dela; e uma pessoa sábia acolhe as demais com prazer. Se nada mais sabe, ela sabe que os seres humanos não têm onde viver senão na terra, e que, se não quisermos morrer juntos, teremos que aprender a conviver. Mas a pessoa sábia, provavelmente, também sabe que quando traça um círculo excluindo sua/seu irmã/o faz menos mal a sua/eu irmã/o do que a si mesmo. Ela se coloca em reclusão solitária e fecha a porta por dentro. Ela nega a si mesmo as riquezas da experiência de outras pessoas. Empobrece seu espírito, endurece seu coração, atrofia seus sentimentos.

Quando uma pessoa menciona sua/seu irmã/o, não traça um círculo menor que o primeiro que já foi traçado na terra. No principio, Deus deu ao mundo sua forma. Ele o fez redondo.



Central telefônica

Dinâmica de Integração

Objetivo: Descontrair, "quebrar o gelo", favorecer a apresentação dos participantes.



Material

Dois telefones de brinquedo ou outro objeto que simule um telefone. Uma campainha; folhas de cantos ou aparelho de som.



Processo

Um telefone fica na mão do animador, que se coloca no centro do círculo, e o outro vai passando entre os participantes.

Para começar, todos cantam uma música até que, num momento determinado, toca-se uma campainha e alguém atende ao telefone. A conversa pode ser sobre diversos temas, a critério do animador. Por exemplo: a) Quem é você? b) O que faz na vida? c) Onde mora? d) Quais os planos para este grupo ou para este encontro?

Ou, então: Canta uma música com gestos e faz com que todos participem. Imita um animal ou um personagem popular. Faz com que todos dancem uma música conhecida. Fala com o presidente do país, com um jogador de futebol famoso, com um artista...

A seguir, desliga do telefone. Inicia de novo a música até tocar a campainha. Caso ninguém atenda ao telefone, o animador diz o nome de um dos participantes.

No fim pode-se provocar um pequeno diálogo sobre o que significou esta dinâmica para o grupo; como cada um se sentiu.